2020
“Previna-se contra a gripe”, de 1918:
Previna-se contra a gripe
Perdigotos, que perigo!
Se estás resfriado amigo,
não chegues perto de mim
Sou fraco, digo o que penso.
Quando tossir, use o lenço
E também se der atchim…
Corrimãos, trincos, dinheiro
São de germes, um viveiro
E da gripe mais frequente.
Não pegá-los, impossível.
Mas há remédio infalível,
Lave as mãos constantemente
Se da gripe quer livrar-se
Arranje um jeito de disfarce,
Evite o aperto de mão.
Mas se vexado consente,
Lave as mãos frequentemente
Com bastante água e sabão.
Da gripe já está curado?
Bem, mas não queira, apressado
Voltar a vida ao normal.
Consolide bem a cura,
Senão você, criatura,
Recai, e propaga o mal.